Influência no Mediterrâneo

A cultura fenícia teve um grande impacto sobre as culturas da bacia do Mediterrâneo no início da Idade do Ferro, que por sua vez também os influenciaram enormemente. Na Fenícia, por exemplo, a divisão tripartida entre Baal, Mot e Yam parece ter sido influenciada pela divisão que havia namitologia grega entre Zeus, Hades e Posídon. Os templos fenícios dedicados a Melcarte nos diversos portos mediterrâneos passaram a ser conhecidos, durante o período clássico da história grega, como sagrados para Héracles. Histórias como o Rapto de Europa e a chegada de Cadmo também apresentam influências fenícias.

A recuperação da economia mediterrânea, após o colapso ocorrido no fim da Idade de Bronze, parece ser em grande parte obra dos comerciantes e príncipes-mercadores fenícios, que reestabeleceram o comércio de longa distância, como o existente entre o Egito e a Mesopotâmia, durante o século X a.C. A revolução jônia foi, pelo menos na história lendária, liderada por filósofos como Tales de Miletoe Pitágoras, ambos filhos de pais fenícios. Motivos fenícios também estão presentes no período orientalizante da arte grega, e desempenharam um papel formativo na civilização etrusca, na região da Toscana, da península Itálica.[carece de fontes]

Existem diversos países e cidades no mundo cujos nomes são derivados da língua fenícia, como Altiburius, cidade da Argélia, a sudoeste deCartago, que vem do fenício “Iltabrush”; Bosa, na Sardenha, do fenício “Bis’en”; Cádis, na Espanha, do fenício “Gadir”; Dhali (Idalion), no centro da ilha de Chipre, do fenício “Idyal”; Érice (Erice), na Sicília, do fenício “Eryx”; Malta, ilha no Mediterrâneo, do fenício “Malat” (‘refúgio’);Marion, cidade no Chipre ocidental, do fenício “Aymar”; Oed Dekri, na Argélia, do fenício “Idiqra”; e Espanha, do fenício “I-Shaphan” (‘Terra dos Híraces’), latinizado posteriromente como Hispania (“Hispânia”).

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